EM 2009: SOUBEMOS RESISTIR À CRISE E, EM 2010, ESTAMOS PREPARADOS PARA O SALDO POSITIVO


            A Economia Brasileira, distintamente de diversos países, conseguiu resistir no enfrentamento da crise econômica mundial, em 2009, mantendo o nível econômico e elevando o padrão de vida dos menos favorecidos; alcançando a manutenção do quantum do Produto Interno Bruto,  enquanto países como os Estados Unidos, os da OCDE e em grande parte da Ásia experimentaram uma alta retração da economia.
            Acostumados a privilegiar somente os segmentos mais favorecidos, aquelas classes mais voltadas para a exploração do trabalho alheio e opressão,  tacanhamente priorizando as elites, próceres da oposição passaram a acusar o governo atual de criar um fosso entre ricos e pobres, uma divisão,  como se a política econômica implementada atualmente não fosse justamente aquela que assegura a união dos diversos segmentos sociais no sentido do real desenvolvimento do país.
            Interessante destacar que esta política econômica foi elaborada e mantida numa conjugação com a política externa independente, onde o Brasil teve em novas parcerias internacionais e papel destacado na defesa de grandes temas internacionais relacionados com o meio-ambiente, autodeterminação dos povos, mercados internacionais, organizações internacionais dos movimentos sociais, entre outros temas.
            As decisões governamentais federais, num cenário internacional altamente aversivo,  foram fundamentais para o enfrentamento dos óbices econômicos. Foram adotadas com seriedade políticas sociais, salariais, fiscais e monetárias coordenadas para que nosso País não fosse afetado como ocorreu alhures.
            Na política fiscal e monetária, além do controle sobre os meios de pagamento, houve direcionamento de incentivos  para bens de setores afetados pela crise, como  isenções do IPI (veículos, bens duráveis, etc), o que combinou com as políticas ditas compensatórias (bolsa escola, bolsa família, etc), política creditícia favorecida para segmentos especiais (agricultura familiar, pequenas empresa, etc)  e os investimentos  em infraestrutura (como a continuidade das obras do PAC, com apoio destacado aos programas de moradia e construção de estrada, e os investimentos do BNDES, direcionados com atenção à infraestrutura energética e química), e, na política salarial, foi assegurado o reajuste dos servidores e, ainda,  a elevação real do salário mínimo. Políticas estas que fortaleceram o mercado interno, com repercussões criativas e seguras na economia como um todo.
            Também foi relevante nesta política, o papel desempenhado pelos produtores rurais, em especial os agricultores familiares, que asseguraram o fornecimento de produtos a preços favorecidos,  bem como  políticas de fomento e apoio a este setor que recebeu aposta do governo de que haveria resposta. E, o empresariado deu sua contribuição pois  acreditou na política econômica do governo, o que possibilitou a venda a prazo mesmo perante  um quadro internacional de crise.
            A retratação internacional  não  deixou de refletir sobre a nossa economia. Refletiu, e muito,  dado o nível de inserção da economia brasileira no contexto mundial, mas as medidas citadas serviram como uma blindagem em relação à radicalidade da crise sobre diversos setores.
            Para 2010, que há uma previsão de crescimento da economia internacional, o cenário se mostra mais favorecido, mesmo em que até a indústria de transformação, a construção civil e a agropecuária  tiveram uma retração significativa em 2009, seguramente, em 2010,  terão um ano mais favorável.
            Fundamental neste enfrentamento que o Governo Federal dê mais atenção os investimentos tanto públicos como privados, combinando-os com os relacionamentos com os capitais nacionais e estrangeiros.     Hudson Cunha

É PRECISO DENUNCIAR A DIMENSÃO POLÍTICA DA TRAGÉDIA DO HAITI E COBRAR O RETORNO DAS TROPAS MILITARISTAS BRASILEIRAS

                                        “Se somos sérios na ajuda  desta terra desvastada, devemos parar de tentar controlá-la e explorá-la” Peter Hallward.
O OPINANTE LIBERTÁRIO não pode concordar com o papel subalterno do Brasil na questão do Haiti, sob o manto falso de tropas protetoras e humanitárias das Nações Unidas, no que diz respeito ao impedimento imperialista de o Haiti ter  rumos democráticos,  fornecer um digno padrão de vida para  a sua população e  ser respeitada a sua  autodeterminação.
O Brasil  precisa repensar urgentemente qual o seu papel nesta dominação, sob pena de ficarmos caracterizado, em definitivo, como contribuinte desta tragédia e não de soluções.
Os fins  imperialistas dos Estados Unidos -  que inicialmente declararam que ia priorizar  a defesa dos cidadãos norte- americanos no Haiti e depois apoiar a população  local,  Haiti, após a tragédia do dia 12 de janeiro – ficou patente  com invasão usando 10.000 soldados, sem dúvida, para impedir a livre expressão da população.
Aproveitaram o terremoto para recrudescer mais ainda a ocupação militar e imperialista de cerca de quase um século, colocando como ponta de lança Hillary  Clinton.
Peter  Hallward[1],  em artigo publicado no jornal britânico Guardian, do dia 13 último, acusa que a  dimensão da tragédia com o terremoto que atingiu o Haiti reflete, em grande parte, a forma opressiva, exploradora  e ditatorial que os EUA e seus subordinados mantêm a dominação do “país mais pobre do hemisfério”.
De fato, cita  que 75% da população vivem abaixo da linha de pobreza, dado que menos de 2
dólares diários, sendo que 56% não chega a sequer um dólar diário. E houve em  Porto Príncipe, com êxodo rural, a partir da política neoliberal adotada  em décadas recentes, resultando em cortiços e outras habitações precárias  vulneráveis aos sinistros, como o terremoto desta semana.
Terremoto das mesmas proporções deste que atingiu o Haiti ocorreu em Cuba,  em 2008, quando somente ocorreram 4 mortes, como observou Hallward, atribuindo a diferença a um tratamento mais preventivo, urbano e social em Cuba.
Já, Brian  Tucker, na edição do mesmo Guardian, do dia 14, declarou que “O terremoto do Haiti não pode ser admitido como obra de força maior”, atribuindo as dimensões da tragédia a falta de uma política de prevenção. E, ainda, cita que o gasto de prevenção, em questão de terremotos, representa 1/10 do que se gasta  posteriormente com o dano que se pode evitar.
Na luta pelo tratamento sério, como observado por Hallward, está o de defender o fim do controle e exploração do Haiti, o que sem dúvida, no entender do OPINANTE LIBERTÁRIO, envolve a reavaliação do papel  brasileiro nas forças das Nações Unidas, com as quais já gastamos cerca de 700 milhões de dólares e somente apoiamos a tragédia com 14 milhões de dólares. Go Back Militarismo Brasileiro e deixemos somente os bombeiros em apoio.Cerca de 2% a favor e 98% contra?! Por quê?

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[1] Acadêmico especialista em filosofia francesa e, também, intelectual dedicado ao estudo da história e dominação do Haiti. A matéria referida se encontra no seguinte endereço: http://www.guardian.co.uk/commentisfree/2010/jan/13/our-role-in-haitis-plight

SANE DÚVIDAS SOBRE PLANO NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 3: LEIA-O

 .                  As ridículas críticas e os desentendimentos que segmentos dos grandes meios de comunicação querem provocar contra o III Plano Nacional de Direitos Humanos necessitam receber a nossa firme defesa da transparência do que é realmente este Plano, o qual objetiva a democracia política e institucional, mas, também,  a igualdade social e econômica,com objetivos estratégicos e metas programáticas.

.                      O conflito divulgado em relação aos Ministros das Forças Armadas +Ministro da Defesa x Secretaria de Direitos Humanos da PR+Ministro da Justiça na REDAÇÃO de um único ponto do texto do II PNDH, a Comissão Verdade, foi abordado pela Globo e outros meios de comunicaçaõ como algo que não haveria possibilidade de acordo, trataram logo de entrevistar especialistas conservadores na questão dos direitos humanos e os que sempre vacilaram na defesa de um real democracia racial, política, social e econômica.
.                      Mas, com maestria, em pouco tempo, Lula obteve uma redação que agradou às partes que manifestavam discordância entre si, deixando a maioria dos que participavam de altercações satisfeitos com os resultados das tratativas.
.                    Antes disto, oportunistas de diversos matizes tentaram mudar alguns as aspectos do plano, como os detentores de grande parcela de meios de comunicação, latifundiários e grandes empresários rurais acostumados a violar direitos humanos,  elitistas, entre outros.
.                  Haviam muitos que queriam dar a entender que o PNDH-3 se restrigia a criar confusão. E, ao mesmo tempo, ocultavam a sua dimensão real.
.                     O III PNDH não se resume a querer apurar às violações dos direitos humanos ocorridas durante o periodo da repressão política no regime militar.  Este Plano, que pode ser melhor entendido lendo todo o texto do Decreto 7.037, de 21 de dezembro de 2009 , abrange, conforme consta no art. 2º deste Decreto, os seguintes eixos orientadores interação democrática entre o Estado e sociedade civil:  1º -  Interação democrática entre Estado e sociedade civil,  2º  - desenvolvimento e direitos humanos,  3º -  universalizar direitos em um contexto de desigualdades, e 4º -  Segurança Público, Acesso à Justiça e Combate à Violência,  e 5º - Educação e Cultura e Direitos Humanos,  6º - Direito à Memória e à Verdade. Os quais dividem em 25 diretrizes, que podem ser facilmente compreendidas com a leitura do texto do Decreto.
.                    Houve perante a deturpação provocada pela grande imprensa, uma série de avaliações precipitadas, a favor e contra, o que comprometeria a continuidade dos PNDH que vêm sendo  democrática e sistematicamente aperfeiçoado desde o início de maio de 2002.
               Ora, para se evitar a continuidade de uma compreensão tosca do que representa este PNDH-3 em vigor, nada melhor do que ler o texto assinado pelo PRESIDENTE LULA e todos os Ministros.
.                       Daí, porquê, o Opinante Libertário indica a leitura do Decreto nº 7.037/2009, que se encontra no seguinte endereço eletrônico.

ARRUDA ANTIPEDAGÓGICO "ENSINA" COMO SE INVERTE VALORES

.        Arruda, em  seu discurso,  demonstra uma atitude de inversão de valores e de cara-de-pau, ele busca de  forma manipuladora de incautos projetar seus defeitos em outras pessoas e justificar seus atos  numa perspectiva de tentar alcançar a impunidade e ainda faturar dividendos. Eis o seu palavratório:

“Talvez, ingenuamente, permiti que esses interesses contrariados ficassem tão perto de nós. Devo também ter cometido erros, é claro. Quero dizer a vocês, de coração mesmo, que eu já perdoei todos que me agrediram. Eu perdoo a cada dia aos que me insultam. Eu entendo as suas indignações pela força das imagens. E sabe porque eu perdoei? Porque só assim eu posso também pedir perdão pelos meus pecados", disse Arruda.

.       É preciso, portanto, estar criticamente atento às suas palavras para se evitar a deturpação do real sentidos dos fatos envolvidos e se poder desmascarar o conteúdo e a forma vertical de comunicação (ele negou dar entrevista e esclarecer suas palavras) deste elemento titular do Governo do DF.
.      Como se tivesse pleno domínio, diz logo de início que permitiu (ele se coloca na condição de dirigente e inocente) que interesses contrariados (alusão aos sequazes de Roriz) ficassem perto dele Arruda e de sua turma.
.     Admite ter cometido erros,  logo a seguir, sem esclarecê-los,  passa por cima, diz que perdoa.
.     E dá a entender que os seus opositores são pessoas que erraram, pecaram ou cometeram injustiça e precisam de perdão. Arruda dando uma de bonzinho, acredite quem quiser. Como pode ser tão...(não há adjetivo melhor): José Roberto Arruda.  Se fosse usados aqueles adjetivos  para expressar algo baixo na sociedade (ladrão, canalha, pilantra, etc). nenhum deles seria tão significativo como o próprio nome deste elemento que a gente já conhece há muito tempo, inclusive durante a questão do painel do Senado Federal.
.       Na realidade, ele tem uma política de violência contra segmentos populares, vide a Estrutural em meados do ano passado e no dia do ato público de 9 de dezembro defronte o Buriti, entre outras oportunidades em que o movimento social se encontrou agredido por ele.  Mas, agora ele diz que foi agredido e insultado por opositores (??), também não esclarecendo nada sobre estas agressões e insultos.  Diz que perdoa... (a quem não precisa de perdão dele).
.       Ele, por fim, admite ter pecados, mas não diz quais, seria o MENSALÃO DOS DEMOCRATAS, PPS, PSC, PMDB e outros submetidos a interesses escusos, como voto comprado no PDOT; ou outras sujeiras ainda debaixo do tapete. 
 Seria o assalto a cofres públicos, o resultado de licitações fraudulentas, a compra de haras, ...????
.      Também  não diz se são os que estão nas imagens que se refere.
.       Ele quer negar as evidências, desclassificar aquilo que todos sabem que a ele compromete e pode condená-lo.
.      Este elemento que ainda está  no governo conta com a ingenuidade de segmentos da  população que lhe deram outra chance, quando, mesmo após a maracutaia no Senado, ainda o elegeram governador.
.       Ledo engano, pois o nível de conscientização popular está elevando e não é o mesmo de quando Arruda conseguiu ser eleito.
.       Ele  não um digno de perdão; mas, continua agindo como um cara-de-pau.

         Por fim, observe que certamente ele não possui QI para elaborar  tal discurso, o qual deve ter vindo de suas assessorias e estrategistas, que repetem, como uma farsa trágica, o discurso que ele fez no Senado, após ter mentido e, logo a seguir, a sua renúncia do cargo de senador.
         Não se pode negar se tratar de um discurso com fundamento aparentemente lógico, mas, que, na realidade,  nada diz e aparenta que disse muito, para os ingênuos.

.       Basta de Arruda e toda turma de apropriadores do dinheiro público.
.       Agora, consultada a população, esta considera Arruda um CORRUPTO. Ela não está tão manipulável e incauta como antes, como constatou inclusive a recente pesquisa do Instituto Dados já divulgada no blog OPTEI CIDADANIA.