CPMFNÃO, CONTRA IMPOSTO ESPECÍFICO DA SAÚDE, MENTE E OMITE VIRTUDES DO REFERIDO TRIBUTO

    O movimento CONTRA CPFM (CPMFNÃO), com ações permanentes, possivelmente bem financiadas na internet por uma elite antinacional e antidemocrática, mente quando diz que Dilma Vana Rousseff não falou durante a campanha da CPFM ou outro imposto para saúde.
    Falou não só para profissionais de saúde, mas também em entrevista que teve repercussão nacional, desde pré-candidata, onde foi clara:  “Acho que houve uma perda de capacidade de fiscalização quando a CPMF caiu”. E disse ser  preciso garantir recursos para a saúde que foram perdidos com a queda do imposto, inclusive com a possível adoção de novo imposto específico.
   Podem acusar Dilma Vana Rousseff, saberemos mostrar as contradições das palavras do CPMFnão; mas é necessário que sejam fieis com a verdade, saibam que mentir é feio!     
.   A entrevista na CBN pode ser ouvida CLICANDO NESTE LINK (AQUI)(será aberta em outra aba, após ouvir clique no x do da aba título  OpinanteLibertário Entrevista e a feche, voltando para este texto). Esta entrevita prova que mentem  e não têm compromisso com a verdade. 
.   Na entrevista,  lembram, Dilma Vana Rousseff afirma categoricamente da necessidade de regulamentar o art. 29, da Constituição Federal, de se ter recursos específicos para saúde, inclusive, se necessário, com a recomposição de receitas ou criação de imposto. Mas, tudo em debate na sociedade e no Congresso Nacional, nada imposto. Afinal, ela francamente é democrática.

     A indignação da sociedade com a CPMF que se referem os membros do movimento CPMFNÃO é bem menor do que a patente revolta e indignação popular  com o atual estado da saúde, mesmo onde governa e governou o PSDB e outros membros da oposição. 
.    Cresce, na verdade, o significativo número daqueles que querem uma Contribuição Social  à Saúde, como poderá ser denominado o novo imposto.
     Os membros deste movimento CPFNão alegam que não querem o aumento da carga tributária, com esta desculpa são contra a CPMF.
.     Ocultam os opositores ao imposto específico da saúde, que com ele será possível se ter um instrumento de combate à sonegação e à lavagem de dinheiro, que o  novo imposto pode ser adotado no bojo da reforma tributária com redução de outros impostos,  que a CPFM ou Contribuição Social à Saúde seria a garantia de um imposto especifico para financiar o hoje caótico sistema de saúde e implantar o SUS - Sistema Único de Saúde, que desde de 1988 vem sendo protelado em sua integridade por falta de recursos específicos.
    Acusam falha de gestão do estado, durante os governos passados, mas houve falhas até de nós cidadãos  em lutar para assegurar que os governos passados não desviassem para outras destinações o que originasse da CPFM, escondem também isto.
.   Conclamam criar um movimento social contra o imposto; mas este novo imposto é  prioritário; a exigência da saúde não suporta demagogos e mentirosos.
      O senador Inácio Arruda, do Ceára, costuma dizer que foi um golpe da direita que derrubou a CPMF lá no Senado. Diz, ainda, mais que se trata de um imposto irrisório e  fácil de arrecadar. Contrapõe, com firmeza, ao movimento contra a CPMF ou CSS.
     Acredito que por trás deste movimento contra CPFM estejam justamente os que se interessam por facilidade da sonegação, mais os que não querem a fiscalização,  mais os que negam recibos, mais os que já possuem planos de saúde pagos pelo Estado ou por suas condição burguesa,  mais os que só estão preocupados com fazer um oposicionismo aos programas governamentais e  à criação da CPFM, mesmo usando da mentira. Enfim, aqueles  que não demonstram estar preocupados com a saúde da maioria do povo brasileiro que não possui as benesses de uma minória.
    Ah, ia esquecendo, o movimento também está vendendo camisas, com merchandasing, há um comércio por trás disto? É a pergunta que fica.
    Numa perspectivas das categoriais e  classes populares a solução é um imposto específico para SAÚDE, com normas precisas que cubram as necessidades do setor impedindo o desvio de recursos, ainda, combinada com maior fiscalização contra a sonegação e lavagem de dinheiro. Crimes estes que ocorrem capitaneados  por empresários inescrupulosos e pelo crime organizado, como ficou demonstrado na vigência da CPMF quando foram descobertos diversos ilícitos.
     Quem tem compromissos com a sociedade e o País certamente repudia esta campanha simplesmente contra CPFM sem propor nada de positivo para sociedade a não ser a redução da carga tributária; quiça escondendo as verdadeiras intenções.
     Não minta movimento contra a CPFM!!!  
     Batalhem pelo Brasil, não contra!
     Também, não neguem que um imposto direto sobre as movimentações financeiras é instrumento eficaz de combate à sonegação e a outras criminalidades!

Nova farsa pode ser desmascarada, ajudem cariocas. SAMBISTAS cantam BOLINHA DE PAPEL

Armação mesmo:
Novidades na estória x hitória da bolinha na cabeça do Serra: foi forjada a remessa inclusive da bolinha na cabeça do Serra?
Assista os vídeos abaixo, quem jogou? o segurança do Serra? tudo indica:
clique 1    
Leia o texto do Escrevinhador, Rodrigo Viana: clique, onde mostra até a aparente "proposital" mudança de rumo para onde havia adversários.
SERRA AGORA É MOTIVO DE SAMBA. O SHOW MUSICAL DOS MESTRES DO SAMBA.


Partido Alto Bolinha de Papel - 

Tantinho da Mangueira e Serginho Procopio






Serra leva um bolada, desmascarado. Dilma ganha pontos.


DEPOIS DA REVOLTA COM A FARSA, O MELHOR É JOGAR BOLINHA NO SERRA VIRTUAL.
O OUTRO DEIXE DESCANSAR POR 4 ANOS, NO MÍNIMO.

Teste sua pontaria: jogue agora: http://www.redeblogo.com.br/game/

ENTENDA O ESCÂNDALO DA BOLINHA DE PAPEL E A MANIPULAÇÃO DA GLOBO

                               O incidente de quarta-feira em Campo Grande,  Rio de Janeiro, precisa ser esclarecido.  Eis  que o candidato a presidente da República pelo PSDB, saiu alegando que fora agredido e fora impedido de continuar a campanha dada a gravidade das seqüelas deixadas.
                               O fato como interpretado pelos serristas foi utilizado para tirar dividendos políticos pelos partidários do PSDB-DEM-PPS e pela grande imprensa.
                Para nós que condenamos a violência no pleito eleitoral e as manipulações e defendemos a livre manifestação da sociedade, é lamentável as proporções do incidente ocorrido e sua manipulação. Faremos aqui uma retrospectiva e uma avaliação a final.
                A caminhada de Serra tinha um trajeto determinado, sabendo disto, um grupo de mosquiteiros demitidos quando Serra era Ministro da Saúde, resolveram postar no passeio com cartazes alusivos a dispensa arbitrária e sobre Serra, o que interpretavam como legitimo direito de manifestação.
                O  candidato era antecedido por um grupo de “seguranças”, os quais sem qualquer reação prévia dos mosquiteiros, passaram a agredir os manifestantes com chutes e pontapés, ao mesmo tempo que destruíam os cartazes que as vítimas portavam  (vide nota do PT RJ).
                O espancamento foi respondido com resistência. Populares e militantes de ambos os lados que passavam no local tomaram partido de um lado ou outro. Houve vaias e agressões. Então, um palco de confronto foi armado.
                Serra foi unicamente atingido por um projétil interpretado como uma bola de papel ((clique aqui – vídeo SBT). Tratou de se proteger, após receber um telefonema, saiu do local e foi para  uma clinica em Botafogo, onde foi atendido pelo médico Jacob Kligerman, amigo do Serra desde quando estudantes, seu aliado político do DEM e ex-Secretário de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, no Governo Cesar Maia.
O médico, com estardalhaço, deu entrevista “diagnosticando” que, após fazer um tomografia, constatara que Serra atingido gravemente e deveria suspender as atividades naquele dia. Deu o diagnóstico: “Ele chegou com uma contusão na região que corresponde ao teto do crânio, mas não houve corte. Ele ficou aqui por cerca de 30 minutos. Como continuou apresentando tontura e náusea, solicitei que realizasse uma tomografia computadorizada. O exame foi feito no Hospital Samaritano. Já me ligaram de lá e disseram que está tudo normal”.
A rede Globo, após o incidente, obtivera um vídeo de Italo Nogueira, da FSP  (VIDEO -clique) e o submeteu à apreciação de um perito ( Ricardo Molina- escolhido a dedo - vide porquê), que concluíra que Serra fora agredido duas vezes por projétis, o primeiro a bola de papel e o segundo  certamente um rolo de fita crepe. (vide - clique). E levou ao ar um vídeo noticiando a dupla agressão (leia aqui-clique).  Jornalistas e jornais, com feitio serristas, aproveitaram a deixa para darem ares de atentado ao candidato (folha, estadão, etc) (vide aqui).
Posteriormente, este video amador seria fruto de diversas análises, concluindo que a Globo equivocara ou manipulara imagens que detinha. Duas destas análises se destacam:
A primeira, conforme email, assinada por  José Antonio Meira da Rocha. Professor de Jornalismo Gráfico da Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Educação Superior Norte-RS (UFSM/CESNORS),  que concluiu que o não houve a segunda agressão, alude à possível montagem após analisar aos quadros do vídeo e ver que a suposto rolo de fita crepe não estar presente em todos os quadros da sequência (vide CLIQUE).
A segunda está no YOUTUBE (clique), analisa que: 1 – a Globo cortou parte do vídeo amador para dar a entender a pronta reação de Serra, após ser atingido por projétil sobre a cabeça (suprimiu 23 segundos); ocultando também que Serra só põe a mão à cabeça após receber um telefonema. 2 – Não havia fita crepe alguma. Na realidade, é a cabeça de um dos membros da comitiva de Serra que é confundido (ou manipulado) como um rolo de fita.
As noticiais sobre o incidente tomaram conta dos noticiários de quarta -feira à noite, sendo que, no Twitter foi criada uma dash.tag, com o nome “#serraroja” (clique). E outra #globomente.
Lula não deixou por menos, até fez coro como a tag #serrarojas e declarou a imprensa que era uma farsa o diagnóstico apresentado pelo medico e a aludida agressão sobre Serra. E ainda disse: "Espero que o candidato tenha um minuto de bom senso e peça desculpas ao povo brasileiro pela mentira descarada".
No mesmo dia, Dilma Vana Rousseff sofreu uma agressão no Paraná, quando, em carreata, passava ao lado de Osmar Dias, entre os prédios da cidade, de um deles foi lançado um saco plástico de água, que caiu ao lado da candidata. Ela, entrevistada, disse que a agressão sobre ela era fato  e não teatro (numa alusão a farsa tucana).
A GLOBO é bastante conhecida por sua manipulação de informações.
Não divulgou o incidente ocorrido em Canindé, quando Serra e sua tropa de choque foi expulsa da igreja, onde com heresia fazia campanha (clique aqui e ouça).
A  GLOBO, também,  manipulou a informação quando Serra esteve no Rodanel, onde os populares acusavam as falhas da construção, o Band divulgou o incidente, mas a globo ocultou (clique aqui), uma diferença marcante.
Serristas tentaram impedir o esclarecimentos dos eleitores divulgado no programa DILMA PRESIDENTE, mas o TSE negou determinar a retirada da avaliação (clique aqui e vide a decisão do ministro Fernando Neves na integra(clique aqui)
É preciso, portanto,  estar atento aos intérpretes tucanos e à grande imprensa golpista, os quais buscam manipular as  informações,  dar interpretações absurdas com apoio em profissionais questionáveis e suspeitos.
 É desmascarando as farsas serristas e da Globo e cia vamos assegurar que, "devido a bolinha de papel", o recomendável é o repouso de Serra por, no mínimo, quatro anos.
 E que seja Dilma Presidenta. Disposta a executar, ela vai apresentando suas propostas de governo e realizações para o povo brasileiro.
Hudson    Cunha        -      advogado


 
 

BISPOS DA CNBB REGIONAL SUL 1 ACUSADOS DE ILÍCITOS ELEITORAIS E OMITEM SOBRE FATOS RELEVANTES

     O aborto é condenável, que fique inicialmente claro, assim como é abominável a transformação da igreja em palco de alienação política, de doutrinação dos fiéis em prol ou contra determinado partido político ou candidato.
  
       A atitude de 3 bispos da igreja católica, na Regional Sul 1 da CNBB, de assumirem explicitamente uma postura contra o PT, e, por conseqüência – dado que no bojo de uma eleição plebiscitária, de segundo turno - na prática, em favor de Serra, PSDB, DEM, PPS, pode levar a algo que não é desejável por muitos brasileiros: um cisma interno na Igreja Católica e a uma campanha anticlerical no Brasil, o que dependerá inclusive dos resultados eleitorais e outras atitudes.
.       É, sem dúvida, uma caracterização de má-fé e partidarismo ao serrismo e das forças mais retrógradas do País, a campanha deste segmento da igreja católica, que é muito eficaz na luta contra o aborto dirigido só contra o PT.
.      Ainda mais quando se constata que a gráfica impressora do panfleto é de membra histórica e familiare de pessoa da coordenação de campanha do PSDB. E, que conforme publicado na imprensa, a conta seria remetida para igreja.
.      De fato, embora havendo notícias de aborto provocado pela mulher de Serra, no passado (que Serra, somente 5 dias depois "diz" não ser verdade, e duas alunas de Monica Serra, dizem ser fato revelado por ela em público), e sobre o qual ela recusou dar esclarecimentos), e de posicionamento de Serra determinando distribuição de kit abortivo quando era ministro da Saúde (o que ele não pode negar); estes bispos da Igreja Católica da Regional Sul, Comissão de Defesa da Vida, nada alardeiam sobre isto. Defesa "da Vida" acredite se quiser e de quem? do Serra?
.         É  patente ainda o uso de informações falsas na campanha de Serra. E nada estes 3 bispos da igreja católica da Regional Sul condena nisto.
.         É público o uso político de Jesus na Campanha de Serra. E parece que esta prática agrada aos referidos bispos da CNBB Regional Sul.
.         Por outro lado, há omissão de grandes segmentos da igreja quanto às denúncias de pedofilia. Um crime que estava (ou está) em suas entranhas.
.        Isto vem comprovar que, mesmo não seguindo a orientação da CNBB Nacional, estes 3 bispos paulistas tomaram uma posição de partido contra o PT e a favor de Serra, acobertando pedofilia, mentiras, aborto, gastos irregulares, a exploraçãso anterior de nossa riquezas, entre outras mazelas.
.        Os bispos serristas sabiam que a publicação, mesmo impedida, traria estragos para a campanha de Dilma, pois a imprensa manipularia e manipulou os dados como se toda igreja católica fosse contra o PT.
.        É preciso aprofundar o debate sobre esta questão, sem medo das represálias da igreja católica medieval, bem como combater estas e outras propagandas irregulares pró-Serra, amplamente divulgadas, que a Igreja Católica da Regional Sul só faz autocrícia após ser pega em flagrante violando a lei eleitoral.
.          Pior é a CNBB SP que lava suas mãos, como Pilatos, deixando a decisão para Nunciatura, achando que é suficiente dizer que os bispos "não indicam nem vetam candidatos ou partidos" e enfatizam "que não patrocinam a impressão e a difusão de folhetos a favor ou contra" os que disputam as eleições presidenciais.
.          É certo que este parcialismo tacanho de alguns bispos é condenável, assim como o aborto. E, ainda, muitos religiosos se sentem ofendidos com a decisão de imprensão contra a Dilma e submissa ao serrismo, sem ética louvável, tanto que após a reunião de 50 bispos da Regional Sul 1, houve a divulgação de uma nota de esclarecimento e desautorizando os panfletos.

Hudson Cunha -advogado



Íntegra da NOTA DA CNBB REGIONAL SUL 1, APOS A APREENSÃO DA PROPAGANDA IRREGULAR PRÓ SERRA, FEITA NA GRÁFICA DA FILIADA DO PSDB, COM O TIMBRE DA CNBB.
Por ironia, assinada pelo mesmo bispo que consta como autor do documento contra o PT, e, na prática, favorável e submisso à candidatura de Serra.

Leia a seguir a íntegra desautorizando o uso dos panfletos:

"Os bispos católicos do Regional Sul 1 da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), do Estado de São Paulo, em sintonia com a DECLARAÇÃO SOBRE O MOMENTO POLITICO NACIONAL, da 48ª Assembleia Geral da Conferência (Brasília, maio de 2010), esclarecem que não indicam nem vetam candidatos ou partidos e respeitam a decisão livre e autônoma de cada eleitor.

O Regional Sul 1 da CNBB desaprova a instrumentalização de suas Declarações e Notas e enfatiza que não patrocina a impressão e a difusão de folhetos a favor ou contra candidatos.
Reafirma, outrossim, as orientações quanto a critérios e princípios gerais a serem levados em conta no discernimento sobre o momento político, já oferecidos pela 73ª Assembleia Geral do Regional Sul 1 (Aparecida, junho de 2010), expressos na Nota VOTAR BEM.

Recomenda, enfim, a análise serena e objetiva das propostas de partidos e candidatos, para que as eleições consolidem o processo democrático, o pleno respeito aos direitos humanos, a justiça social, a solidariedade e a paz entre todos os brasileiros.

Indaiatuba (Itaici), SP, 16 de outubro de 2010.

Dom Nelson Westrupp
Presidente do Conselho Episcopal Regional Sul 1

E Bispos do Regional Sul 1"

CUIDADO COM AS INTERPRETAÇÕES DE SERRISTAS E SEQUAZES: 46,8% Dilma e Serra 42,7 % é dito como empate técnico, ignorando ou mascarando 54,75% da 13 a 45,25% do 45, como possível.

    É preciso estar atento às interpretações apressadas e manipuladas dos Serristas e seus sequazes, eles possuem a prática de manipular noticias, interpretações e declarações, e, ainda, ocultarem possibilidades também viáveis.
    Um exemplo, a pesquisa CNT/Sensus divulgada no dia 13 de outubro de 2010, onde constava que Dilma tinha 46,8% dos votos válidos e Serra 42,7%, os serristas dissseram que a pesquisa assegurava que tinha ocorrido o empate técnico, clique e veja.
    Mas, a pesquisa, embora admitisse a possibilidade de empate técnico, não disse isto, disse que havia uma margem de erro de 2,2%, portanto, por essa margem: Dilma teria de 44,6% a 49% e Serra teria de 40,5% a 44,9%.
    Ora, o Instituto optara pela média, os Serristas pela redução em Dilma e elevação em Serra.
    Se aplicada, em favor de Dilma a mesma perspectiva, teríamos Dilma com 49% e Serra com 40,5%, o que equivaleria, dispensando os nulos,brancos e indecisos, teríamos Dilma com 54,75% para Dilma e somente 45,25% para Serra, um diferença de 9,5%,  o que é ignorado na interpretação manobrista dos serristas e dos meios de comunicação claramente contra a verdade.
    Agora, hoje, dia 15 de outubro,  foi divulgada outra pesquisa da Datafolha, clique aqui para ver, com essa pesquisa com margem de erro de 2 ponto percentuais, com 47% para Dilma e 41% para Serra, que pode ser lido por eles, a favor de Serra, de 45% a 43%, como pode ser lido, usando o mesmo critério em favor de Dilma de 49% a 39%. E, ainda, com votos válidos de Dilma com 56% a 44%, uma vantagem de 12%.
    Tal tipo de manipulação ocorre também em relação aos dados econômicos, por exemplo, quando houve a divulgação da elevação das ações da Vale e da Petrobrás, próxima a divulgação da pesquisa CNT/Sensus, os Serristas disseram (ou melhor, mentiram?) que era decorrente do resultado da pesquisa pró-Serra. Mas, ocultaram que a bolsa como um todo não crescera, os investidores internacionais não elevaram suas aplicações na bolsa, ela até teve queda neste dias. Os investidores internacionais temem as medidas econômicas de Serra, avaliam como inflacionárias, como inclusive alertou o Financial Times, em seu blog (clique).
    Como resultado lógico do corte de gastos públicos e da tentativa de não deixar nenhuma independência no Banco Central da proposta de Serra,  fundamentam para tendência inflacionária.

.    Também, agora, podemos compreender a promessa de elevação de correção superior do salário mínimo e das aposentadorias, pois isto seria suprimido logo em seguida pela inflação. Este e outros analistas alertam.

SEGURO-DESEMPREGO NÃO É PROPOSTA NOVA E NEM DE SERRA

Hudson Cunha[1]

            Uma tendência  histórica das classes dominantes e  dos sequazes destas é de colocar nos textos legais determinadas  políticas sociais e afirmarem foram gestadas unicamente por eles, como se fossem dadas de mão beijada para as classes trabalhadoras.

            O trabalhismo, com  seu feito mais conservador,  primou por esta prática.  As lutas do inicio  do século vinte já prenunciavam a legislação social que as classes dominantes brasileiras, nas suas sedes de super-exploração, teimam em não alterar  significativamente e em colocar em prática.

            Perante pressões populares sentidas  pelas classes dominantes, inclusive pelos grandes monopólios internacionais que temiam as teses de esquerda e revoluções tivessem avanços nos  países dominados, como ocorrera na Rússia.  O getulismo implantou uma  legislação social, pirateando e deturpando diversas propostas das classes  trabalhadoras, na época mais consolidadas nos programas dos partidos de esquerda,  principalmente no Partido Comunista do Brasil.  E, pari passu, a  seguir,  getulistas passaram a perseguir os lideres operários e populares.

            A proposta do seguro-desemprego é um exemplo que esta prática continua.

            A elaboração de formas de sobrevivência dos trabalhadores demitidos pelas suas lutas  ou pela lógica do capitalismo é uma constante na histórica do movimento operário e popular. Os círculos operários formados no final do século XIX e inicio do século passado, em São Paulo,e em outros rincões do Brasil,   normalmente criavam fundos ou centros de resistência para manter os companheiros  e companheiras demitidos.  Só que este fundo era criado e mantido pela própria  classe trabalhadora.

            Os trabalhadores com  o tempo passaram a cobrar a estabilidade no emprego. O que superaria a  necessidade do seguro-desemprego.

            Mas, as classes  dominantes optaram por supressão da estabilidade, ou melhor da multa dispensa,  transferindo impostos que já pagavam para manter o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. Pois, assim teria um caminho mais livre para demitir[2].

            Por outro lado, no processo histórico, o PARTIDO DOS  TRABALHADORES-PT, desde a sua criação, no contexto do fim da estabilidade no emprego, tem o  “salário-desemprego” como uma das suas bandeiras,  Na plataforma política aprovada em 13 de outubro de 1979, o Partido dos Trabalhadores, ainda sem seu  registro definitivo, já defendia , no item 2, que tratava das “Melhores  condições de vida e trabalho”...  "pelo salário desemprego".

            Na CONCLAT –  Conferência da Classe Trabalhadora  realizada, em 1981, havia entre as proposições  aprovadas no item 2, que tratava de Direito do Trabalho, a  proposta 5, foi delimitada nos seguintes termos:

5) SEGURO DESEMPREGO: enquanto o Estado brasileiro não garantir o direito ao trabalho;  instituição de seguro-desemprego cobrindo o pagamento  salarial até que o trabalhador tenha outro emprego; criar um Fundo-Desemprego  gerido e administrado pelos sindicatos; as empresas e o Estado contribuirão paritariamente com o valor de 1%, calculado sobre o faturamento.”

   .        Em 1982 e 1983, o IBRAT - Instituto Brasileiro de Relações do Trabalho entrevistou diversos sindicalistas, entre eles Jair Meneghelli, que manifestou entre outras opiniões manifestou:

... A garantia do emprego é muito relativa: estabilidade absoluta não existe em nenhum país e é evidente que seria preciso que fosse estabelecidos alguns critérios, mas o governo deveria ter um comprometimento muito maior com os trabalhadores no sentido de se criarem condições de ter emprego no país e garantir a sobrevivência dos desempregados, através de algo como o fundo desemprego (in Os Sindicatos e a Transição democrática: o que pensam os interessados? Organizado por Roque Aparecido da Silva. São Paulo, IBRAT, 1986. Série Pesquisas nº 4. pág.189).” (Sublinhamos).

            E todas as lutas  marcantes da classe trabalhadora levantavam sucessivamente a proposta do  seguro-desemprego e a da redução da jornada de trabalho.

            Em 1983, posições mais esquerda do PT, levantadas inclusive pelo Deputado José Genoino, constava a  proposição de  avanço na luta política: “Pela estabilidade no emprego,  instituição do salário- desemprego às custas do lucro dos patrões e isenção aos  desempregados do pagamento de impostos, serviços públicos, prestação da casa  própria, passagens  nos transportes coletivos, etc...., com desenvolvimento da  luta contra o desemprego.”

            O PT, na  Constituinte - em 1986, sob a coordenação de Fabio Konder Comparato - apresentou  para debate na sociedade brasileira um projeto de Constituição. E, em 6 de maio  de  1987, remeteu a todos os constituintes e Comissões da Constituinte um “Projeto de Constituição à  Assembléia Nacional Constituinte”, que foi apresentado pela bancada do PT[3],  no qual em seu artigo 239, propunha:


Art. 239. Toda pessoa tem  direito, em caso de acidente, doença, invalidez, tempo de serviço, velhice,  desemprego involuntário, à seguridade, tendo assegurado beneficio equivalente  aos rendimentos do seu trabalho”.

            Nesta  proposta de Constituição,  ainda, o PT propunha como seria obtido o  custeio da seguridade social no art. 241, do anteprojeto de Constituição:

“Art. 241. O custeio da  seguridade social se dará através da fixação em lei de percentuais sobre os  salários e o faturamento das empresas, bem como, ainda, por verbas da União,  Estados e Municípios.

E, no parágrafo segundo, deste mesmo artigo citado constava que:

“§2º A lei disciplinará a gestão  do fundo nacional de seguridade social, que será fiscalizada por entidade  representativas dos segurados.”

                        No  art. 242, da mesma proposta da Bancada Petista, constava no inciso XXV, a questão do seguro-desemprego, que ora transcrevemos:


Art. 242. A constituição  assegura a todos os trabalhadores, inclusive servidores públicos,  indistintamente, independente de lei, os seguintes direitos, além de outros que  visem a melhoria de sua condição social:
...
XXV – seguro desemprego até a  data do retorno à atividade para todo trabalhador que, por motivo alheio à sua  vontade, ficar desempregado”.

            Ora, as propostas  sobre o seguro-desemprego cobravam mais do que o regime militar e a Nova  República podiam ceder. Era, então, necessário que de capachos das elites surgissem propostas de “seguro desemprego moderado”.

              Assim, como detalhou a nota das Centrais Sindicais, sob o título Serra: impostura e golpe contra os trabalhadores, divulgada em meados de 2010:


"Seguro-Desemprego - Foi criado pelo decreto presidencial nº 2.284, de 10 de março de 1986, assinado pelo então presidente José Sarney. Sua regulamentação ocorreu em 30 de abril daquele ano, através do decreto nº 92.608, passando a ser concedido imediatamente aos trabalhadores.
FAT ? Foi criado pelo Projeto de Lei nº 991, de 1988, de autoria do deputado Jorge Uequed (PMDB-RS). Um ano depois Serra apresentou um projeto sobre o FAT (nº 2.250/1989), que foi considerado prejudicado pelo plenário da Câmara dos Deputados, na sessão de 13 de dezembro de 1989, uma vez que o projeto de Jorge Uequed já havia sido aprovado. :
...
            Assim, é gerida no  seio do Governo Sarney uma proposta de seguro-desemprego, sob controle  governamental. E, surge a proposta de FAT – Fundo de Amparo ao Trabalhador de Serra, que era bem pior do que propunha o movimento sindical na época,  principalmente no seu segmento mais combativo, que cobrava um custeio pelos empresários e controle pelos trabalhadores da administração do Fundo. 

            Serra não poderia  tolerar que o seguro-desemprego ficasse sobre controle dos trabalhadores e  mexesse na contabilidade empresarial recaindo sobre lucros. Tinha uma “missão”  de participar uma alternativa conservadora. Ele um político que tinha apoiado pacotes econômicos da ditadura militar e da Nova República e um parlamentar que se mostrava omitindo a favor  das classes dominantes, antes e durante a constituinte. Ele seria escolhido para  tratar do tema, após embate no plenário da Constituinte.

            Em 1986, o Presidente Sarney, já baixara um decreto criando o seguro desemprego. Ele havia  recebido diversas propostas para criação deste seguro social, inclusive do INESC – Instituto Estudos Sócio- Econômicos[4],  do Distrito Federal, via alguns deputados e, ainda, o DIEESE – Departamento  Intersindical de Estudos Sócios Econômicos já formulara alguns trabalhos no sentido da instituição do seguro desemprego.

            Além disto, a CUT  também já colocava em suas pautas de luta o Seguro-desemprego, que o movimento  sindical desde a CONCLAT, de 1981 adotara como uma das suas principais bandeiras.

            Serra, assim como  as elites,  viria com uma proposta de seguro-desemprego, que ficasse sob a  hegemonia dos conservadores estavam no centro do aparelho  do Estado e tendiam a  continuar. Então, veio a proposta de FAT do Serra para manter o  seguro-desemprego, de forma que não cobrasse devidamente das classes dominantes.

            Os trabalhadores  queriam os sindicatos controlando o seguro-desemprego, e que as classes dominantes e o Estado pagasse cobrissem este. E, qual foi a proposta de Serra,  que vingou com o Centrão (bloco conservador da Constituinte)?

            Por uma  coincidência, também, sob o  número de art. 239,  previu a dotação para o Seguro  Desemprego, que retirando recursos que iam para o BNDES e passando a destinar parcela dos valores do PIS/PASEP para a cobrir o seguro desemprego. Houve  somente remanejo de impostos. Os patrões ganharam de graça o seguro-desemprego,  algo semelhante ao que ocorrera com o FGTS, tendo menor resistência para demitir  e jogar nas costas dos trabalhadores eventuais crises capitalistas. 


 .            Em 1990, foi  definido que a Administração caberia ao  CODEFAT – Conselho Deliberativo do  Fundo de Amparo ao Trabalhador, numa comissão tripartite, formada por representante dos Trabalhadores, do Governo e dos patrões.

            Ou seja, acabou   permanecendo uma proposta conservadora (leia-se do  Serra);  cuja operação  financeira foi de destinar o que era para o processo de investimento (BNDES)  fosse aplicado para o seguro-desemprego. E, ao invés de deixar a gestão para os  trabalhadores, passou a ser tripartite (trabalhadores, patrões e governo).
.              Uma avaliação histórica  constata, ainda,  que o seguro desemprego já era adotado em  outros países, lá também após brava luta da classe trabalhadora. E, aqui no  Brasil, não foi benesse de político, mas foi resultado da luta dos principais  interessados, os membros da classe trabalhadora,  que resultou na aprovação na adoção do seguro desemprego.

                Confrontando  as propostas adotadas constou no Decreto de Sarney, na Constituição Federal  de 1988 e nas alterações legislativa da era Collor em relação as do movimento sindical e do Partido dos Trabalhadores, nota-se  que houve uma  cola piorada destas últimas proposições pela direita.

                IncrÍvel é a  cara de pau de Serra ao dizer que é o pai do seguro-desemprego: uma mentira.
        Embora A PROPOSTA DO SEGURO DO MOVIMENTO SINDICAL E DO PT FOSSE BEM MELHOR; SURGIU UMA COLA PIORADA, INCLUSIVE AQUILO QUE CONSTA NO ART. 238, DA CONSTITUIÇAO FEDERAL DE 1988.              




[1] Assessor-técnico, como economista, da Liderança do PT na Câmara Federal, de 1979 a 1989, isto  é, antes de depois da Constituinte. . Hoje, trabalha centralmente como advogado dos movimentos sociais no Distrito  Federal e Região do Entorno.

[2]
Vera Lucia B. Ferrante, em seu livro FGTS:  Ideologia e Repressão (São Paulo, Atica, 1978, fls. 139), afirma que  5,2%  de impostos foram eliminados pelo Regime Militar antes da adoção do FGTS de 8%. Ou seja, 3% eram destinados ao fundo de Indenizações Trabalhistas (art. 2º, §3º, da Lei 4.357/64), 1,2% para capital do BNH, 0,5¨% para Legião da  Boa Vontade, 0,5% para o SESC e SESI. Depois, com 8% do FGTS, o empregador  só elevou mais 2,8% e passou a ter um direito mais amplo de demitir. E Cesarino Junior, diz ela, acrescenta outra isenção, a de recolher o FGTS  sobre o 13%, o que reduz mais 1,2%. Restando o acrescimo patronal só de 1,6%  segundo este estudioso. O dano só seria efetivo para o trabalhador, mas houve muita propaganda e repressão para dar a entender que era compensadora  a  existência do FGTS, naquele contexto.
[3] Este projeto de Constituição, ainda, hoje se  mostra como uma leitura obrigatória por todo aquele que quer avançar o  processo político brasileiro, pois ali se encontram diversas propostas que  implementadas resultarão em avanço significativo para os brasileiros. Tanto  é retraída a proposta de 1988, resultante da Constituinte que o PT votou  contra ela. É só comparar para ver como propúnhamos melhor do que a direita,
que predominou em muitos dispositivos da Constituição de 1988.
[4] Em trabalho que participei no início da década de 1980, como consultor econômico,  no INESC, sob a Coordenação de Maria José Jaime,  detectei a existencia de diversas propostas que encaminhavam no sentido da instituição do seguro-desemprego no Brasil. E, no Livro Quem é Quem na Constituinte, do qual fui colaborador, constatamos que Serra se omitiu em votações importantes para classe trabalhadora. Foi reprovado, recebeu nota 3,75.

GOVERNADOR VACILANTE OU DEFENSOR DOS EMPRESÁRIOS DOS TRANSPORTES COLETIVOS

              O Governador Rosso mais uma vez demostra vacilo em tomar decisões ou então delibera conscientemente contra o povo.
.              Desta vez em relação ao passe-livre, na sanção do texto que alterou a Lei do Passe Livre, mudando a norma anterior que era extremamente favorável aos empresários dos transportes coletivos, inclusive para exploradores da distribuição e recarga dos passes livres e controladores o atraso nos atendimentos aos estudantes.
.                No dia 30 de junho de 2010, a Câmara Legislativa aprovou alteração na Lei do Passe Livre, cujos pontos principais constam em  diversas matérias. Os parlamentares, no mesmo dia, aprovaram a liberação de uma dotação de R$ 20.000.000,00 para o passe livre.
.                Foram ambas propostas aprovadas pela unanimidade dos parlamentares presentes na Câmara Legislativa, os quais logo as remeteram para as sanções do Governador.
.                  Relevante notar que pela nova redação da Lei  remetida pela Câmara Legislativa ao Governador, o custeio será dividido entre o GDF (1/3) e o próprio sistema de transporte (2/3); isso significa uma economia superior a 60% do que se gasta atualmente.
.                  No entanto, o atual governador numa atitude que merece suspeita e crítica, lembrando a era Arruda, mantém a Lei anterior ainda em vigor e só sancionou a dotação suplementar de 20 milhões de reais.
         E sem qualquer transparência não vêm a público dizer por que não sancionou a alteração da lei.
.         Uma medida que, sem dúvida, beneficia em muito os empresários dos transportes, destes 20 milhões, o GDF manda para o sistema de transportes R$ 13.333.333,33., a persistir o mesmo texto antigo da Lei do Passe.  Com drástica redução do número de passes que seriam dos estudantes. Assim, daqui a pouco faltará dinheiro.
.               O Governador beneficia a incompetente FÁCIL, já abordada como maléfica por diversas vezes na imprensa falada e escrita; dado que,   pelo Projeto de Lei aprovado na Câmara Legislativa e remetido à sanção de Rosso, não mais competiria à FÁCIL distribuir passes. A recarga passaria a ser feita pelo próprio GDF e a  automaticamente sem necessidade de se enfrentar filas da FACIL.
                 Com a não sanção da Lei do Passe Livre alterada, o Governador Rosso prepara novo prejuízo para os estudantes que, em grande número, tiveram que pagar integralmente pelas passagens quando faltou passes para eles.
.               Se estiverem posicionados de  um lado o povo de Brasília, de outro os empresários dos transportes coletivos; sabemos muito bem para que lado o senhor Rosso caminhará com sorriso de Mona Lisa.  E  ele continuará de costa para os estudantes e os pais destes.

LUIS FABIANO PERDE OPORTUNIDADE DE ESTAR HONROSAMENTE NA HISTÓRIA DO FUTEBOL

                               O atacante brasileiro LUIS FABIANO usou da mão direita para controlar a bola e a seguir dar dribles e dois chapéus nos adversários e marcar gol, no dia 20 de junho de 2010, na partida  da copa das seleções do Brasil  e Costa do Marfim, no Estádio Soccer City, em Johannesburgo, na África do Sul,  .
                               Quanto questionado pelo árbitro  francês Stéphane Lannoy, Luis Fabiano negou ter valido do uso da mão.  O jogador somente admitiu ter cometido infração após o final da partida,  tentando justiticar que em ato involuntário, uma mão santa. E ainda considerou o  gol questionado como o mais bonito de sua carreira.
                               Alguns jornalistas até elogiaram a “malandragem” ou "oportunismo" de Luis Fabiano, acostumados com a convivência de gols com uso da mão que foram decisivos no futebol, como o de Maradona, na copa de 1986,  e de Thierry Henry, na classificação da França, em 2010.
                               Este é mais uma prova de que a fidelidade à verdade, que deveria prevalecer, tem ficado longe dos campos de futebol, não só nos lances com uso da mão. Mas, também, em outras oportunidades, como as quedas propositais, muito utilizadas por Neimar, do Santos, e, as simulações de agressões, como a do jogador eburniense Keita, que resultou em expulsão do brasileiro Kaká, este último fato no mesmo jogo em que Luis Fabiano usou marcou gol após o uso da mão.
                               Inadmissível o que aconteceu. Luis Fabiano poderia ter confessado a verdade e não seria mantido como mais um infrator beneficiado com a conivência da FIFA de não reconsiderar o que ocorre em campo, não se valer de meios eletrônicos e de avaliações retificadoras durante e posteriores aos jogos.
                               Ao admitir prontamente a verdade, o nome de LUIS FABIANO figuraria honrosamente, com um jogador com diferencial de dignidade que orgulharia os brasileiros e brasileiras, dando novos rumos ao futebol mundial.  Mas, isto não aconteceu... e o futebol continua na mesmice.

TODO AVANÇO NO BRASIL É VISTO COMO SUBVERSÃO PELOS PODEROSOS E SEUS IDEÓLOGOS. NÃO IA SER DIFERENTE NA QUESTÃO DA MEDIAÇÃO PROPOSTA NO PNDH 3

    Sempre que se busca o aperfeiçoamento legislativo e nos procedimentos em nosso País, os beneficiados com as injustiças ou seus sequazes vêm a público dizer que assim não dá, não é nem possível, deturpam o real significado  da nova lei ou medida, dando a entender que não é para ser cumprida e tem que ser rejeitada.
    Assim aconteceu muitas vezes:  quando da aprovação do Fim da Vigência de Diversos Atos de Exceção (anunciado em junho de 1978), tais como restabelecimento pleno do habeas corpus, das garantias da magistratura, da estabilidade dos funcionários públicos, fim das cassações sumárias, fim da censura e da inelegibilidade perpétua, etc .  Diziam, o País vai perder seu rumo, haverá fim da moral, ainda, afirmavam que não era necessário por ser nossas leis serem perfeitas (era a pior ditadura); Anistia Política (1979) diziam “vão libertar e trazer do exterior muitas pessoas que farão deste pais uma bagunça”;  da proposta de Constituinte de 1985, diziam estamos com um arcabouço democrático (era ditatorial,  na verdade) e não precisamos de nova legislação; do Plano Nacional de Reforma Agrária (1985), diziam que iriam deixar as pessoas invadirem sua casa e dividir os cômodos;  vão provocar uma crise agrária sem precedentes, quando na realidade com a Reforma Agrária, criou-se um seguro mercado interno que nos colocou não vulnerável a crise internacional; e, afirmavam que haveria distribuição de residências e deveria dividir as casas com os outros cidadãos, e outros absurdos, além de ser coisa de comuna, etc; da Constituição de 1988, esta mexe em muitos aspectos do nosso país e vai nos colocar em crise (enquanto já vivíamos a crise criada pelo regime militar e o capitalismo selvagem); do Código de Defesa do Consumidor (1991) diziam que quebraríamos todas empresas prestadoras de serviços e fornecedoras, quando na realidade com o código se buscava um aprimoramento de nossas empresas; das Políticas Sociais de 2003 em diante, diziam ser só  campanha política, quando se tentava resolver o problema secular da fome e da pobreza em nosso País.  E outros avanços democráticos tiveram o mesmo tratamento pelos conservadores perpetuadores de injustiças.
    Não poderia ser diferente para esta gente, quando busca de deturpar o Plano Nacional de Direitos Humanos III,  que questionam, principalmente, em seus pontos mais avançados,  como quando se tenta evitar arbitrariedades e deliberações unilaterais e superficiais nos casos de conflitos agrários e urbanos de terra, ADOTANDO A MEDIAÇÃO PRÉVIA NA CONCESSÃO DE LIMINARES.
    O texto faz parte do Plano Nacional de Direitos Humanos III, cujo texto é o seguinte:
"d) Propor projeto de lei para institucionalizar a utilização da mediação como ato inicial das demandas de conflitos agrários e urbanos, priorizando a realização de audiência coletiva com os envolvidos, com a presença do Ministério Público, do poder público local, órgãos públicos especializados e Polícia Militar, como medida preliminar à avaliação da concessão de medidas liminares, sem prejuízo de outros meios institucionais para solução de conflitos"  (frisamos o texto, pois iremos comentar este destaques).

    É preciso ler o texto questionado, para ver o absurdo de algumas colocações, basta ler detalhando seu conteúdo: 
    1 - Fala em propor projeto de lei para institucionalizar a mediação. E projeto de lei pressupõe que os princípios e diretrizes serão debatidos no Congresso Nacional, a partir de debates a serem desenvolvidos com a participação dos interessados. Não é uma imposição.
    2 -  A mediação como ato inicial de demandas de conflitos agrários e urbanos. Ora, se a mediação pode acontecer com a solução de conflitos é bem melhor do que as demoradas demandas do Poder Judiciário, cujas primeiras audiências ocorrem meses ou até anos após a propositura. É, na realidade, uma proposta de solução mais imediata, podendo ocorrer até por consenso entre as partes.
    3 - Priorizando a audiência coletiva com os envolvidos.  Priorizar não é impor. Portanto, não fala em obrigatoriedade, como apressadinhos disseram. E com a audiência coletiva, não só será possível o consenso referido, como também uma apuração das manifestações das partes.
    4 - Com a presença do Ministério Público, do poder público local, órgãos públicos especializados e Polícia Militar, o que contribui ainda mais para visão de conjunto do conflito,  podendo se chegar a uma solução mais consentânea do feito; dado que o juiz é um elemento fundamental para deslinde dos conflitos agrários, mas não é o único. Com a participação dos demais citados a solução, pode-se alcançar uma solução mais produtiva e sensata, além de ordeira e pacificante.
    5 - Sem prejuízo de outros meios institucionais para solução de conflitos. Não são portanto descartadas diversas medidas que podem ser utilizadas na solução dos conflitos.
    Tentar o diálogo assusta os conservadores, mas é algo fundamental nos conflitos agrários e urbanos.  Pude acompanhar, em diversas oportunidades,  o Desembargador Gercino José da Silva Filho, Ouvidor Agrário Nacional do INCRA, evitando conflitos violentos através da mediação, alcançando muitas soluções que foram a contento dos trabalhadores rurais e dos empresários e proprietários rurais.
    E, não é totalmente estranha do Poder Judiciário, a realização de mediação, tanto que muitos juízes já a utilizam e sabem que cada conflito deve ter a medida judicial a lhe dispensar. E, no caso de conflitos urbanos e agrários, coletivos, a melhor medida é o dialogo, evita confrontos e ainda possibilita que se evite a perda de vidas.
    O juiz JÂNIO DE SOUSA MACHADO, magistrado agrário itinerante em Santa Catarina, declarou , detalhando seus procedimentos:
“A primeira coisa que faço quando recebo a petição inicial de reintegração de posse ou o documento que seja é marcar uma audiência pública no local do conflito. À esta audiência pública, convido a comparecer o representante dos movimentos sociais, representantes do acampamento, convido o prefeito municipal, o presidente da Câmara de Vereadores, Incra, o secretário de Agricultura do Estado. E ainda entidades como Pastoral da Terra, Pastoral da Saúde, Pastoral da Criança. Nesta oportunidade, todos buscam uma solução para o conflito. Depois de superada esta fase de negociação é que se pensaria em tratar aquele problema social como um conflito judicial. Não se consegue liminar sem que se ouçam as partes envolvidas.
E é importante dizer que a audiência é feita na comarca do local do conflito. O juiz é que se desloca. As partes ficam onde estão. Faço uso do Fórum da Comarca, da estrutura administrativa da Comarca. Desta maneira, atendemos o princípio da eficiência constitucional.”
        Diz  mais este magistrado  “...atendemos ao princípio constitucional da eficiência com o menor ônus para o erário publico e com resultados satisfatórios. Porque conseguimos encontrar solução para conflitos agrários sem o uso da força. O conflito agrário é tratado aqui como um conflito social e não policial.” (Jornal do Magistrado, n 74, de julho e  agosto de 2004, pag. 18, órgão oficial da Associação Brasileira dos Magistrados), entrevista  que pode ser baixada no endereço abaixo:

E SOBRE OS CRÍTICOS DA PROPOSTA DE MEDIAÇÃO:
     Para entender melhor porquê da reação,  necessário também se faz lembrar que um dos setores que mais foram atingidos e massacrados pelo regime militar foi dos obreiros rurais, ou melhor, dos trabalhadores rurais (assalariados, meeiros, posseiros, arrendatários,pequenos proprietários rurais, agricultores familiares, agricultores de subsistência, bóias-frias,  etc).
Tal foi a repressão que, em diversas regiões do Brasil,  o mínimo inconformismo era resolvido com a morte do trabalhador e de sua família, sendo que proprietários de terras usavam seus jagunços e eram impunes.
Não era muito distinto o tratamento dado aos desorganizados moradores das periferias das cidades e das favelas, que ficavam alheios ao acesso ao Poder Judiciário, por força da limitação de atendimento deste Poder e do massacre repressivo que sofriam principalmente quando ocorriam conflitos urbanos coletivos.
E, o Poder Judiciário recebia petições  e presença  praticamente do fazendeiro e dos titulares de terras urbanas, pois estes ali acessavam , enquanto a massa popular quase nunca. Muitos juízes se viam livres para darem liminares aceitando parcos argumentos dos “proprietários de terra” sem ouvir os pobres posseiros de anos e anos e argumentos de pequenos proprietários rurais, sem qualquer atenção a função social da propriedade. E, após as decisões, muitos juízes eram festejados pelos detentores do poder econômico e político, de onde a maioria dos magistrados já era originária.
    Por isso, o diálogo não existia. Não havia necessidade de mediação. Não era desejada a audiência com outros segmentos. Juízes encastelados em seus gabinetes decidiam aparentemente “a contento”.
    Com o avanço dos movimentos sociais, nas cidades e nos campos surge uma nova realidade, ocorrem:  a democratização do País, a derrubada de diversas leis repressivas, enfrentamento seriamente a questão da função social da propriedade, do direito de ampla defesa e da democratização do acesso à Justiça, entre outras medidas, inclusive um aprofundamento da compreensão de que o Direito Agrário é eminentemente social e de que o Poder Judiciário deve atender também os segmentos menos favorecidos da sociedade civil.
    Uma nova consciência despontava e mesmo quem não era exemplo de democrata, já observava que o Judiciário brasileiro era um dos mais conservadores do mundo. Dos três poderes, o menos coberto pela imprensa e acompanhado pelo povo em geral.
    Este avanço legislativo e social não repercutiu ainda em todos os segmentos da sociedade, o Poder Judiciário ainda se encontra em muitos rincões brasileiros arredio ao diálogo. Após passar anos e anos, praticamente, ouvindo só um lado, é compreensível, que seja para ele muito difícil aceitar ouvir duas ou mais visões quando se trata de conflitos agrários e urbanos.
    Poucos ainda compreendem ou aceitaram os novos princípios e diretrizes abordados na Constituição de 1988 e da legislação posterior, de participação, de democratização e distribuição do poder.  Estão, ainda, tacanhamente presos a visão formal da propriedade.
    É preciso ter um olhar crítico para não se subordinar a estas interpretações unilaterais, bombardeadas pela grande imprensa e por emails apócrifos ou não na internet ,..., pois aqueles que se acostumaram em ser bajulados e usados pelo poder econômico querem manter uma estrutura arcaica que lhes é conveniente. Inclusive, lá no interior de Mato Grosso, há quem ainda pensa em criticar o PNDH 3 sem dar grande atenção à Constituição como um todo.
    Há abstração nestas intervenções, também, das medidas que não avançam no sentido da dignidade da pessoa humana, do amplo direito de defesa, do acesso amplo ao Poder Judiciário, da igualdade de oportunidades e dos direitos sociais dos trabalhadores.   
.            Por isso, tão logo veio a lume o     PNDH-3, principalmente capachos de empresários urbanos e  rurais e juízes incautos e de suspeito viés democrático (ou mesmo distantes dos conflitos agrários e urbanos)  alegaram que as novas medidas seriam impossíveis e incompatíveis com o Poder dos Juízes deliberarem, sendo até inconstitucional.
.             Muitos esquecem a função pacificadora do Poder Judiciário, onde a mediação pode ter um papel importantíssimo.
.             Há até imbecil dizendo invadirão sua casa nas férias, quando você voltar terá que aguardar a mediação. É o cúmulo da deturpação feita por um pretenso especialista e subordinado de empresários.
    É só ver, na própria internet (pesquise os nomes dos críticos do PNDH 3 e da proposta de mediação nos sites de busca): aqueles que contestam as propostas são justamente os que se posicionaram contra outros avanços democráticos e calam-se perante TEMAS RELEVANTES COMO:  o trabalho escravo, os descumprimentos das leis trabalhistas no campo, a violência dos latifundiários, a prepotência de grupos econômicos no interior brasileiro, os assassinatos de fiscais dos órgãos públicos, o uso de jagunços, a necessidade de democratizar o acesso à terra,  a igualdade de oportunidades, etc.   E estes tacanhos costumam se aferrar a uma ou outra norma esquecendo as demais para dizerem que o PNDH-3 é inconstitucional.
     São, em sua maioria ou totalidade, aqueles que elegeram governos democráticos como seus inimigos ou vivem se submetendo aos ditames de grandes e exploradores empresários urbanos e rurais.
    Ou melhor, aqueles que adotam postura autônoma  em sua maioria têm manifestado favoráveis à proposta em comento, pois leram criticamente o texto completo do PNDH 3.
    NÃO SEJA MAIS UM TACANHO, LEIA O PLANO NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 3, TENHA SUA PRÓPRIA INTERPRETAÇÃO, ELE ESTÁ NO SEGUINTE ENDEREÇO:

EM 2009: SOUBEMOS RESISTIR À CRISE E, EM 2010, ESTAMOS PREPARADOS PARA O SALDO POSITIVO


            A Economia Brasileira, distintamente de diversos países, conseguiu resistir no enfrentamento da crise econômica mundial, em 2009, mantendo o nível econômico e elevando o padrão de vida dos menos favorecidos; alcançando a manutenção do quantum do Produto Interno Bruto,  enquanto países como os Estados Unidos, os da OCDE e em grande parte da Ásia experimentaram uma alta retração da economia.
            Acostumados a privilegiar somente os segmentos mais favorecidos, aquelas classes mais voltadas para a exploração do trabalho alheio e opressão,  tacanhamente priorizando as elites, próceres da oposição passaram a acusar o governo atual de criar um fosso entre ricos e pobres, uma divisão,  como se a política econômica implementada atualmente não fosse justamente aquela que assegura a união dos diversos segmentos sociais no sentido do real desenvolvimento do país.
            Interessante destacar que esta política econômica foi elaborada e mantida numa conjugação com a política externa independente, onde o Brasil teve em novas parcerias internacionais e papel destacado na defesa de grandes temas internacionais relacionados com o meio-ambiente, autodeterminação dos povos, mercados internacionais, organizações internacionais dos movimentos sociais, entre outros temas.
            As decisões governamentais federais, num cenário internacional altamente aversivo,  foram fundamentais para o enfrentamento dos óbices econômicos. Foram adotadas com seriedade políticas sociais, salariais, fiscais e monetárias coordenadas para que nosso País não fosse afetado como ocorreu alhures.
            Na política fiscal e monetária, além do controle sobre os meios de pagamento, houve direcionamento de incentivos  para bens de setores afetados pela crise, como  isenções do IPI (veículos, bens duráveis, etc), o que combinou com as políticas ditas compensatórias (bolsa escola, bolsa família, etc), política creditícia favorecida para segmentos especiais (agricultura familiar, pequenas empresa, etc)  e os investimentos  em infraestrutura (como a continuidade das obras do PAC, com apoio destacado aos programas de moradia e construção de estrada, e os investimentos do BNDES, direcionados com atenção à infraestrutura energética e química), e, na política salarial, foi assegurado o reajuste dos servidores e, ainda,  a elevação real do salário mínimo. Políticas estas que fortaleceram o mercado interno, com repercussões criativas e seguras na economia como um todo.
            Também foi relevante nesta política, o papel desempenhado pelos produtores rurais, em especial os agricultores familiares, que asseguraram o fornecimento de produtos a preços favorecidos,  bem como  políticas de fomento e apoio a este setor que recebeu aposta do governo de que haveria resposta. E, o empresariado deu sua contribuição pois  acreditou na política econômica do governo, o que possibilitou a venda a prazo mesmo perante  um quadro internacional de crise.
            A retratação internacional  não  deixou de refletir sobre a nossa economia. Refletiu, e muito,  dado o nível de inserção da economia brasileira no contexto mundial, mas as medidas citadas serviram como uma blindagem em relação à radicalidade da crise sobre diversos setores.
            Para 2010, que há uma previsão de crescimento da economia internacional, o cenário se mostra mais favorecido, mesmo em que até a indústria de transformação, a construção civil e a agropecuária  tiveram uma retração significativa em 2009, seguramente, em 2010,  terão um ano mais favorável.
            Fundamental neste enfrentamento que o Governo Federal dê mais atenção os investimentos tanto públicos como privados, combinando-os com os relacionamentos com os capitais nacionais e estrangeiros.     Hudson Cunha

É PRECISO DENUNCIAR A DIMENSÃO POLÍTICA DA TRAGÉDIA DO HAITI E COBRAR O RETORNO DAS TROPAS MILITARISTAS BRASILEIRAS

                                        “Se somos sérios na ajuda  desta terra desvastada, devemos parar de tentar controlá-la e explorá-la” Peter Hallward.
O OPINANTE LIBERTÁRIO não pode concordar com o papel subalterno do Brasil na questão do Haiti, sob o manto falso de tropas protetoras e humanitárias das Nações Unidas, no que diz respeito ao impedimento imperialista de o Haiti ter  rumos democráticos,  fornecer um digno padrão de vida para  a sua população e  ser respeitada a sua  autodeterminação.
O Brasil  precisa repensar urgentemente qual o seu papel nesta dominação, sob pena de ficarmos caracterizado, em definitivo, como contribuinte desta tragédia e não de soluções.
Os fins  imperialistas dos Estados Unidos -  que inicialmente declararam que ia priorizar  a defesa dos cidadãos norte- americanos no Haiti e depois apoiar a população  local,  Haiti, após a tragédia do dia 12 de janeiro – ficou patente  com invasão usando 10.000 soldados, sem dúvida, para impedir a livre expressão da população.
Aproveitaram o terremoto para recrudescer mais ainda a ocupação militar e imperialista de cerca de quase um século, colocando como ponta de lança Hillary  Clinton.
Peter  Hallward[1],  em artigo publicado no jornal britânico Guardian, do dia 13 último, acusa que a  dimensão da tragédia com o terremoto que atingiu o Haiti reflete, em grande parte, a forma opressiva, exploradora  e ditatorial que os EUA e seus subordinados mantêm a dominação do “país mais pobre do hemisfério”.
De fato, cita  que 75% da população vivem abaixo da linha de pobreza, dado que menos de 2
dólares diários, sendo que 56% não chega a sequer um dólar diário. E houve em  Porto Príncipe, com êxodo rural, a partir da política neoliberal adotada  em décadas recentes, resultando em cortiços e outras habitações precárias  vulneráveis aos sinistros, como o terremoto desta semana.
Terremoto das mesmas proporções deste que atingiu o Haiti ocorreu em Cuba,  em 2008, quando somente ocorreram 4 mortes, como observou Hallward, atribuindo a diferença a um tratamento mais preventivo, urbano e social em Cuba.
Já, Brian  Tucker, na edição do mesmo Guardian, do dia 14, declarou que “O terremoto do Haiti não pode ser admitido como obra de força maior”, atribuindo as dimensões da tragédia a falta de uma política de prevenção. E, ainda, cita que o gasto de prevenção, em questão de terremotos, representa 1/10 do que se gasta  posteriormente com o dano que se pode evitar.
Na luta pelo tratamento sério, como observado por Hallward, está o de defender o fim do controle e exploração do Haiti, o que sem dúvida, no entender do OPINANTE LIBERTÁRIO, envolve a reavaliação do papel  brasileiro nas forças das Nações Unidas, com as quais já gastamos cerca de 700 milhões de dólares e somente apoiamos a tragédia com 14 milhões de dólares. Go Back Militarismo Brasileiro e deixemos somente os bombeiros em apoio.Cerca de 2% a favor e 98% contra?! Por quê?

___________________
[1] Acadêmico especialista em filosofia francesa e, também, intelectual dedicado ao estudo da história e dominação do Haiti. A matéria referida se encontra no seguinte endereço: http://www.guardian.co.uk/commentisfree/2010/jan/13/our-role-in-haitis-plight

SANE DÚVIDAS SOBRE PLANO NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 3: LEIA-O

 .                  As ridículas críticas e os desentendimentos que segmentos dos grandes meios de comunicação querem provocar contra o III Plano Nacional de Direitos Humanos necessitam receber a nossa firme defesa da transparência do que é realmente este Plano, o qual objetiva a democracia política e institucional, mas, também,  a igualdade social e econômica,com objetivos estratégicos e metas programáticas.

.                      O conflito divulgado em relação aos Ministros das Forças Armadas +Ministro da Defesa x Secretaria de Direitos Humanos da PR+Ministro da Justiça na REDAÇÃO de um único ponto do texto do II PNDH, a Comissão Verdade, foi abordado pela Globo e outros meios de comunicaçaõ como algo que não haveria possibilidade de acordo, trataram logo de entrevistar especialistas conservadores na questão dos direitos humanos e os que sempre vacilaram na defesa de um real democracia racial, política, social e econômica.
.                      Mas, com maestria, em pouco tempo, Lula obteve uma redação que agradou às partes que manifestavam discordância entre si, deixando a maioria dos que participavam de altercações satisfeitos com os resultados das tratativas.
.                    Antes disto, oportunistas de diversos matizes tentaram mudar alguns as aspectos do plano, como os detentores de grande parcela de meios de comunicação, latifundiários e grandes empresários rurais acostumados a violar direitos humanos,  elitistas, entre outros.
.                  Haviam muitos que queriam dar a entender que o PNDH-3 se restrigia a criar confusão. E, ao mesmo tempo, ocultavam a sua dimensão real.
.                     O III PNDH não se resume a querer apurar às violações dos direitos humanos ocorridas durante o periodo da repressão política no regime militar.  Este Plano, que pode ser melhor entendido lendo todo o texto do Decreto 7.037, de 21 de dezembro de 2009 , abrange, conforme consta no art. 2º deste Decreto, os seguintes eixos orientadores interação democrática entre o Estado e sociedade civil:  1º -  Interação democrática entre Estado e sociedade civil,  2º  - desenvolvimento e direitos humanos,  3º -  universalizar direitos em um contexto de desigualdades, e 4º -  Segurança Público, Acesso à Justiça e Combate à Violência,  e 5º - Educação e Cultura e Direitos Humanos,  6º - Direito à Memória e à Verdade. Os quais dividem em 25 diretrizes, que podem ser facilmente compreendidas com a leitura do texto do Decreto.
.                    Houve perante a deturpação provocada pela grande imprensa, uma série de avaliações precipitadas, a favor e contra, o que comprometeria a continuidade dos PNDH que vêm sendo  democrática e sistematicamente aperfeiçoado desde o início de maio de 2002.
               Ora, para se evitar a continuidade de uma compreensão tosca do que representa este PNDH-3 em vigor, nada melhor do que ler o texto assinado pelo PRESIDENTE LULA e todos os Ministros.
.                       Daí, porquê, o Opinante Libertário indica a leitura do Decreto nº 7.037/2009, que se encontra no seguinte endereço eletrônico.