DILMA VANA ROUSSEFF COM DUAS OPÇÕES:LEVAR A ECONOMIA BRASILEIRA PARA A RECESSÃO OU PARA O FIM DA MISÉRIA

Hudson Cunha - abril de 2011.
    O Governo passado (período do segundo Mandato de Lula) - quando muitos recomendavam medidas recessivas - agiu contra esta tendência e apresentou um quadro de incentivo aos segmentos produtivos,  de investimento na produção e redução dos juros e de elevação do salário mínimo. Logo, tendo alcançado diversos resultados diferenciados em relação à média do resto do mundo que adotará política restritiva de crédito, de arrocho salarial, de corte nos incentivos e de contenção nos investimentos.
    Agora, foi constatada, inclusive pela equipe econômica de Dilma Vana Rousseff, que há inflação de dólar, numa política, certamente, irresponsável e dominadora do Governo Norte-Americano de emitir moeda sem garantia de rastreio. Numa jogatina de dólar para manter controlada pelo Governo “Obama” a exploração e a opressão ianque no mercado internacional.
    Embora haja divisões no Governo Federal  Brasileiro quanto às medidas a se programar em relação ao controle do câmbio combinado com o da inflação, a predominância atual é bem distinta da política expansionista e desenvolvimentista do governo anterior.
O sentido do Governo é tão conservador que já agrada segmentos direitistas, como aqueles do PSDB e dos governos anteriores aos petistas, bem como aqueles economistas cujo discurso se curva perante os interesses  capital internacional.
    Eis que o atual governo iniciou restringindo o gasto público de forma abrupta em 50 bilhões de reais, elevou a taxa de juros e não direciona o crescimento de incentivos e de redução de juros anterior.  Ademais, as elevações dos preços dos combustíveis e da energia  se tornam cada vez mais absurdos, sob um discurso de manter  a taxa de lucro da Petrobrás e de que houve elevação do preço do álcool, tolera inclusive a elevação no preço da gasolina aditivada, etc.
    As medidas governamentais e empresariais atuais, sem dúvida, começam a ter reflexos: o mês de abril de 2011 já registra um dos maiores índices de demissões dos últimos anos, aproveitando a maré os empresários dos setores relativos à venda de combustíveis elevam seus preços para o consumidor acima dos índices do atacado criando uma espiral inflacionária inercial, os serviços da dívida interna se tornam mais caros, além de outros sinais negativos na economia que se anuncia no dia a dia.
    Ora, se o Governo anterior  (durante o segundo mandato de Lula) primou por vencer a maré recessiva e garantir distribuição de renda e emprego combinados com uma retomada da economia; agora, se nota,  o prenúncio de uma tendência em sentido contrário com maior desemprego, diminuição ou restrição do processo de distribuição de renda e ainda uma retração econômica  tal que, dificilmente, se cumprirá  as metas de crescimento econômico previstas para este ano, E, mesmo se economicamente, alcançar este nível de crescimento prometido, poderá ocorrer um crescimento vertiginoso da dívida pública e de seus serviços, com a submissão à invasão do dólar norte-americano.
    Dilma Vana Rousseff foi eleita com a promessa de vencer a miséria em nosso País, no entanto, adotando políticas conservadoras em longo prazo certamente fracassará no seu objetivo.
    Por isto, a melhor sugestão é que se prepare a guinada para novamente se adotar a política expansionista no Brasil, para então se assegurar o sucesso de uma política de emprego, de distribuição de renda, de crescimento econômico sustentável e de superação da miséria.

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