O atacante brasileiro LUIS FABIANO usou da mão direita para controlar a bola e a seguir dar dribles e dois chapéus nos adversários e marcar gol, no dia 20 de junho de 2010, na partida da copa das seleções do Brasil e Costa do Marfim, no Estádio Soccer City, em Johannesburgo, na África do Sul, .
Quanto questionado pelo árbitro francês Stéphane Lannoy, Luis Fabiano negou ter valido do uso da mão. O jogador somente admitiu ter cometido infração após o final da partida, tentando justiticar que em ato involuntário, uma mão santa. E ainda considerou o gol questionado como o mais bonito de sua carreira.
Alguns jornalistas até elogiaram a “malandragem” ou "oportunismo" de Luis Fabiano, acostumados com a convivência de gols com uso da mão que foram decisivos no futebol, como o de Maradona, na copa de 1986, e de Thierry Henry, na classificação da França, em 2010.
Este é mais uma prova de que a fidelidade à verdade, que deveria prevalecer, tem ficado longe dos campos de futebol, não só nos lances com uso da mão. Mas, também, em outras oportunidades, como as quedas propositais, muito utilizadas por Neimar, do Santos, e, as simulações de agressões, como a do jogador eburniense Keita, que resultou em expulsão do brasileiro Kaká, este último fato no mesmo jogo em que Luis Fabiano usou marcou gol após o uso da mão.
Inadmissível o que aconteceu. Luis Fabiano poderia ter confessado a verdade e não seria mantido como mais um infrator beneficiado com a conivência da FIFA de não reconsiderar o que ocorre em campo, não se valer de meios eletrônicos e de avaliações retificadoras durante e posteriores aos jogos.
Ao admitir prontamente a verdade, o nome de LUIS FABIANO figuraria honrosamente, com um jogador com diferencial de dignidade que orgulharia os brasileiros e brasileiras, dando novos rumos ao futebol mundial. Mas, isto não aconteceu... e o futebol continua na mesmice.
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