Hudson Cunha
. A corrida presidencial se precipita com a dupla desistência de Aécio Neves, Governador de Minas Gerais: . 1 - de ser pré-candidato à Presidência da República, recusando
. 2 - também participar da chapa como vice-Presidente de Serra.
. A conjuntura está ficando insustentável para a oposição ao Governo Lula. Inclusive, os DEMos aliados de Serra reivindicam a concorrer ocupando lugar na chapa (vice) aumentando as possibilidade de derrota de Serra.
Ou seja, o partido da corrupção e violência arrudista no DF, que abrangia os aliados do PSDB, do PPS e e segmentos do PMDB.
E o DEMo, este que a cada eleição diminui nacionalmente seu tamanho. Este mesmo partido que, antes do estouro da série de vídeos inquestionáveis no DF, já cogitara, pelo menos na imprensa local, até em dar a vaga de vice na chapa Serra para Arruda em caso de recusa de Aécio em concorrer.
Ou seja, o partido da corrupção e violência arrudista no DF, que abrangia os aliados do PSDB, do PPS e e segmentos do PMDB.
E o DEMo, este que a cada eleição diminui nacionalmente seu tamanho. Este mesmo partido que, antes do estouro da série de vídeos inquestionáveis no DF, já cogitara, pelo menos na imprensa local, até em dar a vaga de vice na chapa Serra para Arruda em caso de recusa de Aécio em concorrer.
. Uma corrupção desmascarada que continua sob o título de "do DEMo", que muitos ampliam para ARRUDA e sua máfia, encolhendo as possibilidades de Serra, pois, no DF.
. Embora tenha conseguido o afastamento de Arruda, o DEMo ainda mantém em seus quadros Paulo Octávio (Vice), bem como diversos outros próceres do DEMo, pegos na gravações pegando milhares e milhares de reais. E, como este afastamento só de Arruda, aos olhos da população, tem comprovado a política corrupta não foi vencida, mas, isto sim, foi retribuída, com a aprovação na Câmara Distrital de um orçamento que contempla em mais de meio milhão em contratos firmas referidas como participes da divisão e repasse da corrupção, inclusive com parlamentares do PSDB votando na aprovação deste orçamento.
. Embora tenha conseguido o afastamento de Arruda, o DEMo ainda mantém em seus quadros Paulo Octávio (Vice), bem como diversos outros próceres do DEMo, pegos na gravações pegando milhares e milhares de reais. E, como este afastamento só de Arruda, aos olhos da população, tem comprovado a política corrupta não foi vencida, mas, isto sim, foi retribuída, com a aprovação na Câmara Distrital de um orçamento que contempla em mais de meio milhão em contratos firmas referidas como participes da divisão e repasse da corrupção, inclusive com parlamentares do PSDB votando na aprovação deste orçamento.
. Ao mesmo tempo, cresce a constatação de que a saída de Aécio deixa muitas dúvidas sobre o destino dele, bem como sobre os reais motivos que o levaram a desistir: o coronelismo da dupla FHC/SERRA, o fato de Dilma Vana Rousseff ser mineira e estar crescendo nas pesquisas que aparecem o nome desta (prevendo um futuro caráter prebliscitário se Aécio figurasse na chapa ou na oposição á Dilma), o acertado sentimento de que Minas Gerais como discriminada na política do PSDB (assim como ocorre em relação a todo Nordeste e Norte), o crescente prestígio de Lula no Brasil e no exterior, o reconhecimento da acertada política econômica e social do Governo Lula, as boas obras do PAC em todo Brasil, etc. Tudo isto, certamente, mais relevante do que manter a unidade do PSDB e apoiar outros candidatos em Minas Gerais.
. Eis que um dado é concreto, significativo para quem não é burro deliberar: os institutos de pesquisa constatam que Lula tem uma aprovação de quase toda população, ou seja, 93%: 72% como ótimo e 21% como regular[1].
. E Dilma Vana Rousseff, sem ser pré-candidata ainda e nem candidata[2], se aproxima cada vez mais de Serra nas pesquisas de opinião e cresce o percentual de pessoas que dizem que votariam nela e em que Lula indicar ou votar (no Maranhão, por exemplo, 36% dizem que votam em Dilma Vana Rousseff e 40% em quem Lula indicar[3]), o que vem comprovar que há mais margem de crescimento das possibilidades de Dilma Vana Rousseff se se candidatar. E, neste sentido, também, os eleva o número de estados da Federação em que Dilma venceria à Serra.
. Agora, Serra está deveras assustado; dado que, assim como em todo Brasil, o quadro eleitoral altera em Minas Gerais e se torna bem mais favorável à Dilma Vana Rousseff e para qualquer outro nome indicado por Luis Inácio Lula da Silva. Não só por ter saído o candidato mineiro do PSDB, mas, também, por ter ela cada dia mais com maior credibilidade e apoio. Exemplo, este blog, cuja iniciativa de criá-lo ocorreu no dia do aniversário de Dilma Vana Rousseff.
. Assim, o quadro eleitoral, se torna mais definido, para surpresa de Serra, até agora tinha o trunfo de poder desistir da iniciativa de ser pré-candidato se Dilma Vana Rousseff continuasse crescendo nas preferências populares. Esta foi a tática de Serra, que, em 2005, acovardou quando viu Lula solidificado nos pesquisas, então, deixou Alckmin ir para derrota.
. Com a situação atual, sem Aécio no páreo, o Serra, com o inexorável crescimento de Dilma Vana Rousseff, que certamente ocorrerá mais ainda a partir de fevereiro, não poderá oportunisticamente manifestar desistência (ou mesmo que nunca disse que competiria), embora vários proceres do partido indiquem seu nome como précandidato) desistir de competir à Presidência optando em concorrer novamente ao governo de São Paulo. Pois, se desistir ou nem se dispor a dispoutar, ficará desmoralizado, com ele seu partido nefasto, e se for para o pleito será derrotado. Coitado. Se ficar o bicho pega, se correr o bicho come. Covardia e vacilo já era sua política, agora será sua derrota, que não deixa de ser uma boa para Aécio Neves, que após a nova derrota de Serra, poderá ter melhor perspectiva política.
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[1] Cabe observar que a grande imprensa, tanto na época da Ditadura, como no governo FHC, sempre considerava como aprovação a soma de ótimo como regular. Agora, manipula mudando o critério, pois quer mascarar o estratosférico alcance do prestígio do companheiro Lula. E a pesquisa da Datafolha, de 14 a 18 de dezembro de 2009, não deixa margem para dúvida da aprovação de quase 100%.
[2] Dilma Vana Rousseff deixou isto claro ao declarar em Copenhague, na semana passada, que “Eu ainda não sou candidata, mas tudo indica que vou ser pré-candidata em fevereiro."
[3] Pesquisa do Instituto Sensus, no período de 12 a 16 de dezembro de 2009.
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